domingo, 16 de janeiro de 2011

Queria tanto que você fosse pássaro, e descobrir que eu que adoro voar.


Ele diz: Se te magoou tanto, por que gostas de mim?

Ela diz: Sabes por que o pássaro voa?

Ele diz: O que? Não entendi...


Não me deixo entender por que eu não quero, apenas não acho apropriado ser entendida de forma tão sucinta. Mereço mais do que um vácuo de entendimento, que pode vim acabar apenas em uma sonoridade do “hum...”. Acho que Renato russo tinha razão “Parece cocaína, mas é só tristeza, talvez tua cidade muitos temores nascem do cansaço e da solidão, descompasso, desperdício. Herdeiros são agora, da virtude que perdemos... “ foi isso, exatamente isso. “A virtude que perdemos”, não foi o entendimento que fez falta, mas sim a virtude que tanto havia e não há mais. Não a mais espaço, nem traços, nem desembaraços, tudo é claro e compreensivo de respostas largas e afagas do animo que se tinha. Mas quem perde ainda consegue achar, mas, prefiro não procurar e deixar perdido. É uma virtude que não vejo mais onde pode se encaixar na minha historia, nos meus anseios. É uma virtude hoje muito vaga, ampla, complexa e não combina mais com o enredo de minha historia. Poderia entender, que o entendimento que hoje tenho é uma maturidade, mas não é. Não é maturidade é apenas um ponto de vista recriado, realista. Não é tão normal ser capaz de aceitar as coisas como se parece. Negamos nossos prantos, apenas por ele ser uma resposta do afloramento de nossa dor. O ego nos compensa a dizer que somos fortes e não choramos. Mas o coração fala, o coração sente, o coração vibra! E ai, o que fazer? Não tem jeito, têm que se assumir sim os prantos! Os prantos que nos fazem viver, sorrir, animar, reagir e ter novas expectativas. Não é vital nem surreal nos assumir, apenas é propicio, faz parte. Cazuza cantaria “...Faço promessas malucas tão curtas quanto um sonho bom se eu te escondo a verdade, baby, é pra te proteger da solidão...” Será que ele conseguiu proteger da solidão? Tenho cá minhas duvidas, sinto sinceramente que não. Não se pode fazer promessas malucas a pessoa que te ama, e nem tão pouco achar que isso protege alguém, é contraditório. Acaba sendo um falso amor. Muitos diriam que as promessas viriam do medo de perder, e realmente acredito nisso. Mas acredito de forma inversa. Há um medo de perder sim, mas não de perder o amor, mas a chance de ser amado. A chance de não conseguir ter ou encontrar outro amor igual. Isso não é proteger, é não se assumir.


Ela diz: O pássaro voa por que faz parte do seu natural voar. Para caçar, se alimentar, sobreviver. Conseguir migrar. É sua essência! Sua vida é voar e pousar no seu ninho

Ele diz: Mas o que, que isso tem haver?


Entrego-te meu ponto de vista, na vista de minha recriação. Não entende as palavras aguçadas do temor de minhas angustias. Faço dos exemplos um templo, minha armadura para dizer meus pensamentos. As ironias quase inexatas se transpassam como um cobertor dos meus conhecimentos. A subestimação da alma, não acalma meu senso. Pelo contrario aguça. Que loucura! Uma viagem no tempo, um pensamento recriado. Mas na verdade naquele momento a resposta foi frustrada.


Ela diz: É isso, você nunca entende. Ou não quer entender, e se entende finge não entender

Ele diz: Eu gosto de ti, não quero me afastar.


“Porque está amanhecendo? Peço o contrario, ver o sol se por...” a esperança nem sempre é um sinal de persistência, virilidade. Pode também ser um retrocesso, uma trilha de destinações inseparáveis, ou até mesmo, uma patologia que vem de uma prole não muito comum. O fato é que tudo muda, ate a esperança.

Ela diz: .......

Ele diz: .......

O telefone: Tum...tum...tum...tum....

Ela pensa: Mas não é o teu não querer se afastar. Mas sim o meu necessitar me afastar.


Elevação do conhecimento, sentir estar liberta, voar alto. Queria tanto que você fosse pássaro, e descobrir que eu que adoro voar. Agora mais que nunca peço o contrario, ver o sol se por. =]

(Gleicy Aleixo)

4 comentários:

  1. Ah, o amor...
    Quando ele chega, sempre sem bater na porta, quando será o momento da tranquilidade... Talvez nunca.
    espero que consiga seu amor amiga: você merece.

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  2. Sabe amiga lembrei do que diz o Freud:"Em última análise, precisamos amar para não adoecer". (Sigmund Freud)
    Mas será que o AMOR, ás vezes não parece uma doença?
    Pode ser...
    Mas que não seja assim não é...

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  3. Realmente amiga, pode ate ser algum tipo de patologia, mas que ainda ninguém sabe dizer qual é, de onde vem.Só sabemos os sintomas, e mesmo assim se confudem em nosso proprio ser. Porém, nem a psicopatia ainda é definida quem dirá o amor... e olha que existem semlhanças, eh!? (rsrs)

    O bom da vida no final, é conseguir amar!!

    Amei o comentario minha flor.. cheiro pra tu! =]

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  4. Migaaaaaaaaaaaaaa!
    Pega no meu blog, selos pro seu..
    São lindos e você merce, posi seu blog é demais. Estão na postagem (Ah, a lembrança!), de janeiro de 2011.
    Oh, não precisa seguir as regras totalmente, se quiser só pegue os selos e complete as frases, faça como preferir...
    bjubju

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