Conto...

Crio-te em minha mente, conto um conto aos meus recontos de retalho. Pano velho, madeira, garrafa, chiclete, bolinha, boné. Meu lixo no lixo do lixo. Meu sabor de picolé, minha palma da mão com cor de quem quer buscar mais alto aquilo que fazem os palcos de luz, magia e prazer. Cenário, vigário, conto no asfalto a noite de uma menina, menina pequena que dança morena, olê, Olê!! Confundo, contudo teu ser com minhas palavras? Isso não basta pra mim! Confundir-te não é objetivo, apenas faz parte da historia, do enredo. Deixa de ser bobo, interpreta o que eu escrevo direito! To contando a ti meus segredos, sem ressentimentos sem medo. Calma , tua calma, acalma minha alma... Meu acalanto sonhador, minha flor margarida ,que minha flor vem beijar-me, beija-flor a flor, a tua flor de singelo e gesto de amor. Passional ao que vejo, te mostro no galho a única flor... Cuida dela senhor? Por favor! Diz que vai cuidar? Mas não esqueça que, todo o dia terá que subir no galho para vim regá-la. Esta em tuas mãos todo o conto. Imaginas alto agora e sonha comigo, faz dos teus sonhos os meus sonhos, e deixa todos os sonhos sonharem. Agora chore, mais chore muito... Teu choro é meu canto. Senhor! Eu só durmo quando tu cantares.

Gleicy Aleixo